domingo, 21 de novembro de 2010

Somos todos vítimas da moda?


Existem várias explicações sobre a relação sujeito-moda. São questões preocupantes e que estão mais que presentes no nosso cotidiano, por exemplo: o sujeito como o consumidor de moda neste início de milênio, em meio às marcas, aglomeração corporativa e a busca do estilo próprio.

Após os cem anos de moda, vivemos hoje em uma era em que a velocidade dos ciclos de moda chegou a tal ponto, que se assemelha ao ritmo de uma lanchonete do McDonald's, criando o McFashion, pois a indústria de moda parece a de fast food: produtos abundantes, preços baratos, trazem um sentimento de gratificação instantânea, o alívio da fome de moda.

A moda está cada vez mais presente no dia-a-dia dos consumidores: desde novelas na TV com uma trama que envolve designer e jornalistas de moda, passando por exposições de arte, até o caderno de negócios nos jornais locais. Até mesmo utensílios simples, que recebem desings diferenciados e inovadores. 

A moda é baseada em contradições. É criativa mas também comercial. Excitante mas frustante ao mesmo tempo. Pode fazer as pessoas se sentirem lindas, ou feias, se não estão seguindo padrões socialmente aceitos. É essencial ter muito cuidado com o consumo excessivo, devemos sempre nos perguntar se aquilo realmente é necessário e, além de tudo, apresentar um estilo próprio, algo que lhe faça realmente bem, e não apenas seguir tendências que não combinam com você mesmo.

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